21 de jan. de 2013

BioShock Infinite teve alterações após "conversas com membros religiosos do nosso time"



O criador da série BioShock, Ken Levine, disse em entrevista à Official PlayStation Magazine britânica que fatores religiosos interferiram no desenvolvimento de BioShock Infinite, que finalmente chega às lojas em março.

"Tive muitas conversas interessantes", disse Levine. "Um dos personagens do jogo foi bastante alterado após conversas que tive com um dos membros da equipe de desenvolvimento que vinha de uma família muito religiosa, e fui capaz de entender que eles poderiam ficar chateados com alguma coisa no jogo".

"O que disse a eles foi que não mudaria nada no jogo apenas para ter a aprovação de quem quisesse que fosse, mas entendi que se podemos mudar algo para melhorar a história que queremos contar, baseado no que nos sugeriram, tudo bem", prosseguiu o criador de BioShock.

Sem querer entregar muito sobre a história do jogo, Levine apenas disse "que nossa história não é sobre o movimento conservador Tea Party, ou sobre movimentos trabalhistas, mas sim sobre patriotismo, acima de tudo".

Quanto aos tabus envolvidos na série, Levine finalizou que "não há nenhum tabo gigante no mundo. Houve pessoas que ficaram nervosas com a possibilidade de matar Little Sisters nos outros jogos da série, o que representa infanticídio, mas nosso objetivo nunca foi querer ser chocante, mas sim apresentar elementos que são importantes para nossa história. Portanto, se achamos honesto e certo para nosso desenvolvimento, tudo pode ter seu lugar", encerrou Levine.

Fontes: Official PlayStation Magazine UK, MCV

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