“Custa-se mais para produzir e distribuir os aparelhos do que o preço que são vendidos”, disse Cousins, que já trabalhou em estúdios como Sony EA e Lionhead. “Os fabricantes fazem isso porque esperam ganhar dinheiro com a taxa de licença que eles cobram por cada jogo vendido”. Wii U, o novo console da Nintendo, também é vendido no vermelho, contou.
Com os custos de produção, distribuição e marketing, Cousins explica que as empresas precisam vender quantidades exorbitantes de aparelhos e jogos. Porém, mesmo que o PS3 e Xbox 360 tenham vendido 70 milhões de unidades cada, os números não cobrem os custos.
“Desses 70 milhões de Xbox 360 vendidos, aproximadamente 40% foram adquiridos após o corte de preço em agosto de 2009. Dos 70 milhões de Playstation 3 vendidos, aproximadamente 42% foram comprados depois do lançamento do PS3 Slim”, contou.
Ainda de acordo com o veterano, os fabricantes de consoles enfrentarão a curto prazo o mercado de smartphone e tablets, já que 50% dos donos de videogames também possuem aparelhos móveis.
Segundo sua previsão, o fim dos consoles está próximo e dois mercados dominarão a indústria: o de aparelhos móveis e PCs. “Aparelhos móveis, como smartphones e tablets, irão servir grande parte da indústria, cobrindo crianças, jogadores casuais e jogadores de consoles. Os jogadores mais hard-core podem se servir com jogos de PC, que terá um mercado menor que o móvel, mas continuarão a crescer. Muitos dos usuários antigos de PC que conheço e passaram a jogar no Xbox nos últimos 10 anos estão voltando para o computador por causa dos jogos free-to-play e indies, o suporte de controle e TV e também dos incríveis distribuidores digitais, como o Steam”, explicou.
Fontes: Kotaku e MCV
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