4 de jan. de 2013

Criadora de "Portal": "Precisamos mudar a indústria de games"

"se você não ouvir o que tenho a dizer, GlaDOS se vingará por mim"

A indústria de games é um meio dominado por homens, mas algumas mulheres conseguem marcar enorme presença, e uma delas é Kim Swift, criadora da série Portal, da Valve, e do elogiado Quantum Conudrum, lançado em 2012. E a moça sempre tem algo bacana pra dizer.

A última de Swift foi dizer, num post em seu blog na última quarta-feira (02) que a melhor forma de introduzir diversidade na indústria de games é ensinar as crianças que qualquer um pode fazer games, independente de gênero. A desenvolvedora disse que os sonhos e esperanças das crianças - inclusive aqueles que incluem fazer games como modo de vida - devem ser aceitos e incentivados.

"Para minha sorte, tive pais que me deram suporte insano, e sei que sem eles duvido que estaria fazendo jogos hoje em dia", disse Swift. "E sei que quando me esforço por dias, meses a fio na criação de um jogo até meus olhos sangrarem, sei que lá atrás havia uma garota que sabia que seus sonhos eram possíveis".

A mensagem de Kim Swift veio após o debate em cima da hashtag #1ReasonWhy no Twitter, que gerou bastante discussão em cima do sexismo na indústria de games no último mês.

Ainda em seu post, Kim Swift disse que que se os jogadores querem mais diversidade nos games, ambientes de trabalho mais "justos" são necessários, e que toda a indústria precisa crescer, então "precisamos de uma transformação no nosso meio, porque os jogos refletem seus criadores".

Swift não acredita que no curto prazo os problemas de sexismo sejam resolvidos, mas diz que a atual geração de crianças deve olhar exemplos como o dela e seguir com seus sonhos.

"Tenho certeza de que podemos ajudar uma nova geração de desenvolvedores, e que todos poderão perceber sem preconceito que garotas também fazem games", encerrou.

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