A EA declarou guerra contra a Activision. As armas? Battlefield de um lado, Call of Duty do outro.
Em entrevista ao IGN, o vice-presidente executivo da EA, Patrick Soderlund, disse: "respeitamos o que Call of Duty trouxe e trará, mas agora que nós estamos nesse mercado, desejamos sorte para eles. Somos parceiros nessa indústria, jogo todos os games, e nosso interesse agora é fazer de tudo para tentar manter as pessoas interessadas e desejando mais da série Battlefield".
Nos últimos meses, a EA adotou uma estratégia de marketing agressiva contra Call of Duty: Modern Warfare 3. Em abril, o CEO John Riccitiello disse que Battlefield 3 "estava sendo desenvolvido para derrubar aquele jogo", fazendo uma clara referência à série Call of Duty. "Consideramos que temos um produto melhor".
O presidente da EA Games, Frank Gibeau, foi no mesmo tom: "todos gostam de uma luta de pesos pesados, e é isso que vai acontecer entre nós e Call of Duty. Estamos prontos para a briga". A EA inclusive lançou uma campanha chamada "Above and Beyond the Call", tendo como alvo óbvio a franquia rival.
Enquanto Battlefield 3 saiu no último dia 25 de outubro e já vendeu mais de 5 milhões de cópias, Call of Duty: Modern Warfare 3 será lançado no próximo dia 08 de novembro, e analistas de mercado consideram que vá vender o dobro da franquia da EA.
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