Em 2000, a Rockstar Games ainda não tinha a fama que tem hoje, de desenvolvedora dos polêmicos jogos da série Grand Theft Auto e dos elogiados Red Dead Redemption e L.A. Noire (esse ainda vai sair, mas alguém duvida que seja um jogaço?). Naquele ano, na esteira do lançamento do PlayStation 2, a produtora soltou no mercado Midnight Club: Street Racing.
No ano anterior, um estúdio chamado Angel Games havia desenvolvido, para a Microsoft, um jogo para PC chamado Metropolis Street Racer, onde o jogador corria dentro de uma cidade (Chicago, naquele caso) encarando tráfego, pedestres e afins. Divertido a ponto de render uma boa sequência.
Usando a mesma engine, a Angel Games associou-se com a Rockstar para o desenvolvimento de Midnight Club. Então, saiu o movimento do dia-a-dia de Chicago, e entrou a noite de NY na história.
No modo de carreira, você começa sua história como um taxista nova-iorquino que quer agitação na vida. Então você conhece Emilio, uma espécie de pau-mandado de algum gangster latino, e ele te apresenta ao universo das corridas clandestinas cidade afora. E assim segue. Quanto mais corridas você ganha, melhores carros você tem, e assim por diante.
Eventualmente, o jogo sai de NY e vai para Londres. Ambas as cidades são enormes e com muito a explorar, então a diversão é garantida.
Além do modo carreira, há modos de arcade, para dois jogadores, de corrida livre, tudo para tornar o jogo interessante do começo ao fim.
Os gráficos, considerando que o PS2 estava começando, impressionam até hoje. Tudo roda com bons frame-rates, o som é digno, e nunca atrapalha a diversão.
No fim das contas, MC é um excelente e divertido jogo de corrida arcade. Tanto que rendeu várias sequências no PS2 e nos outros consoles da Sony, além de ter, no mínimo, inspirado ideias para a Electronic Arts desenvolver o Need for Speed Underground anos depois. Um clássico que merece ser jogado.
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